quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um pouco sobre Cabo Verde

Evanir Brasil Germano
Rafaely Aguiar
Rafaela Arruda   
Ananda Bonfim
Bruna Tomás
Edynângelo Duarte

Existem, no mundo, cerca de três dezenas de pequenos países e Cabo Verde é um deles. Trata-se de um arquipélago composto por dez ilhas e cinco ilhéus, o arquipélago vulcânico, têm raras ocorrências de um capeamento sedimentar, tem o clima como condicionante fundamental das atividades. É marcado por duas estacoes: a das aguas (julho a outubro) e a das “brisas” (novembro a junho). A estação chuvosa e regulada pelo deslocamento setentrional da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a exemplo do que se verifica com o mesmo sistema que em seu deslocamento meridional regula as chuvas do norte do Nordeste brasileiro.
O clima é do tipo tropical seco com influência oceânica e é afetado pelo movimento de duas massas de ar que sopram praticamente todo o ano e que determinam o regime das precipitações: os alísios do nordeste e os do sudoeste.
As chuvas são de carácter torrencial, particularmente nas ilhas de relevo acentuado e a pluviometria em cada ilha está sob dependência da altitude, do relevo e da exposição aos ventos.
As temperaturas são geralmente moderadas em virtude da influência marítima. Os solos são geralmente pouco evoluídos, superficiais ou pouco profundos, pedregosos e permeáveis, pobres em matéria orgânica mas ricos em elementos minerais.




As mudanças que ocorreram no meio natural de Guiné Bissau em diferentes períodos históricos

Alana Rodrigues Bernardo
Antonia Natália Silva Guimarães

O período colonial foi caracterizado por uma exploração desenfreada de alguns recursos naturais e, sobretudo dos recursos da biodiversidade. Foi neste que começaram a aparecer as grandes monoculturas de mancara, em algumas regiões os solos foram degradados, florestas nativas desapareceram por conta das praticas de atividades de monocultura nessas regiões. Um exemplo é a ilha de Bolama, que era caracterizada pelas suas florestas e pela presença de animais tais como o elefante, que hoje é considerado uma espécie quase extinta na Guiné-Bissau.

A guerra de libertação ocasionou a degradação de alguns recursos principalmente ás florestas, que eram atingidas por bombas e napalm (liquido inflamável), por essas servirem de esconderijo para os guerrilheiros. Como efeito da guerra algumas áreas tornaram-se completamente estéreis devido ao efeito das bombas, enquanto que outras se tornaram completamente inacessíveis.

Com a independência, a pesar da seca enfrentada, da criação de pequenas indústrias e melhoria da infraestrutura não houve nenhuma preocupação com as questões ambientais, as preocupações concentraram se apenas nas áreas alagadas (bolanhas), que seriam utilizadas no plantio de arroz para subsistência. Neste período começaram as importações e implantação da monocultura do caju.

O fenómeno demográfico trouxe com ele o grande aumento da população que gerou a preocupação por parte dos Governantes na resolução dos problemas imediatos de sobrevivência, como as do aumento da produção agrícola, aumento dos produtos da pesca, material lenhoso. Deixando assim de lado as questões ambientais gerados pelo rápido aumento da população como: o aumento dos pastos, o desmatamento para se produzir lenha e outros.


Fonte: Plano de acção para a biodiversidade na Guiné Bissau.
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