Alana Rodrigues Bernardo
Antonia Natália Silva Guimarães
O período
colonial foi caracterizado por uma exploração desenfreada de alguns
recursos naturais e, sobretudo dos recursos da biodiversidade. Foi neste que
começaram a aparecer as grandes monoculturas de mancara, em algumas regiões os
solos foram degradados, florestas nativas desapareceram por conta das praticas
de atividades de monocultura nessas regiões. Um exemplo é a ilha de Bolama, que
era caracterizada pelas suas florestas e pela presença de animais tais como o
elefante, que hoje é considerado uma espécie quase extinta na Guiné-Bissau.
A guerra de
libertação ocasionou a degradação
de alguns recursos principalmente ás florestas, que eram atingidas por bombas e
napalm (liquido inflamável), por
essas servirem de esconderijo para os guerrilheiros. Como efeito da guerra algumas
áreas tornaram-se completamente estéreis devido ao efeito das bombas, enquanto
que outras se tornaram completamente inacessíveis.
Com a
independência, a pesar da seca enfrentada, da criação de pequenas
indústrias e melhoria da infraestrutura não houve nenhuma preocupação com as
questões ambientais, as preocupações concentraram se apenas nas áreas alagadas
(bolanhas), que seriam utilizadas no plantio de arroz para subsistência. Neste
período começaram as importações e implantação da monocultura do caju.
O fenómeno
demográfico trouxe com ele o grande
aumento da população que gerou a preocupação por parte dos Governantes na
resolução dos problemas imediatos de sobrevivência, como as do aumento
da produção agrícola, aumento dos produtos da pesca, material lenhoso. Deixando
assim de lado as questões ambientais gerados pelo rápido aumento da população
como: o aumento dos pastos, o desmatamento para se produzir lenha e outros.
Fonte: Plano de acção para
a biodiversidade na Guiné Bissau.
Disponível em:
< http://www.didinho.org/PLANODEACCAOPARAABIODIVERSIDADENAGUINEBISSAU.pdf>. Acesso
em: 21 de jun. de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário