terça-feira, 9 de julho de 2013

Um pouco da Historia, característica geográfica, e uso da terra total de são tome príncipe

Juca tura co
Albertino yala

As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram.
Os portugueses colonizaram-na com cristãos-novos que tinham sido expulsos pela Inquisição.
A cana-de-açúcar foi introduzida nas ilhas no século XV, mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVII. Assim sendo, a decadência açucareira tornou as ilhas entrepostos de escravos para o Caribe e para o Brasil.
No contexto da Dinastia Filipina, o capitão António Monteiro Maciel jurou fidelidade ao novo monarca em 10 de junho de 1581.
Entre as principais dificuldades por que passaram as ilhas no final do século XVI destacam-se as revoltas de africanos entre 1590 e 1595, das quais a mais importante foi a Revolta dos Angolares. Na Ilha do Príncipe, em representação do governo havia o Administrador do Conselho com largas atribuições. A colónia achava-se dividida em dois Conselhos, o de São Tomé e o do Príncipe, e em várias freguesias.
Em 1951 o território adquiriu o estatuto de Província Ultramarina portuguesa, sendo feito um esforço de desenvolvimento na agricultura, vias de comunicação e da educação.
Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de controle de Portugal, o arquipélago é descolonizado, como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes.
Características geográficas
Área      17 km²
População (2005)            56.166
Densidade          180 hab./km²
Clima     Tropical
Altitude               137 metros
Uso da terra em São Tomé e Príncipe
Área total           2012      960         km2
Densidade populacional              2011      187.0     pessoas por km2
Área total por 1000 habitantes  2011      5.3          km2 por 1000 pessoas
Área de terra    2012      960         km2
Área de terra por 1000 habitantes          2011      5.3          km2 por 1000 pessoas
Área de terra (percentagem da área total)         2011      100.0     % Da área total
Superfície da água          2012      0             km2
Superfície da água por 1000 habitantes                2011      0.0          km2 por 1000 pessoas
Superfície da água (percentagem da área total)               2011      0.0          % Da área total
Terras agrícolas                2007      570         km2
Terras agrícolas por 1000 habitantes      2007      3.2          km2 por 1000 pessoas
Terras agrícolas (percentagem da área total)     2007      59.4       % Da área total
Terras agrícolas (percentagem da área terrestre)            2007      59.4       % Da área terrestre
Terra arável       2007      90           km2
Terra arável por 1000 habitantes             2007      0.5          km2 por 1000 pessoas
Terra arável (percentagem da área total)            2007      9.4          % Da área total
Terra arável (percentagem da área terrestre)   2007      9.4          % Da área terrestre
Terra arável (porcentagem de terras agrícolas) 2007      15.8       % Da área agrícola
Culturas permanentes  2007      470         km2
Culturas permanentes por 1000 habitantes        2007      2.6          km2 por 1000 pessoas
Culturas permanentes (percentagem da área total)      2007      49.0       % Da área total
Culturas permanentes (percentagem da área terrestre)             2007      49.0       % Da área terrestre
Culturas permanentes (porcentagem de terras agrícolas)           2007      82.5       % Da área agrícola
Prados e pastagens permanentes          2007      10           km2
Prados e pastagens permanentes por 1000 habitantes 2007      0.1          km2 por 1000 pessoas
Prados e pastagens permanentes (percentagem da área total)               2007      1.0          % Da área total
Prados e pastagens permanentes (percentagem da área terrestre)      2007      1.0          % Da área terrestre
Prados e pastagens permanentes (porcentagem de terras agrícolas)    2007      1.8          % Da área agrícola
Área de floresta              2007      274         km2
Área de floresta por 1000 habitantes     2007      1.5          km2 por 1000 pessoas
Área de floresta (percentagem da área total)   2007      28.5       % Da área total
Área de floresta (percentagem da área terrestre)          2007      28.5       % Da área terrestre
Outra terra         2007      116         km2
Outra terra por 1000 habitantes               2007      0.6          km2 por 1000 pessoas
Outra terra (percentagem da área total)             2007      12.1       % Da área total
Outra terra (percentagem da área terrestre)    2007      12.1       % Da área terrestre.

Referencias

Descobrimento e Colonização de São Tomé e Príncipe

Everlania Felix
 Mykaelly Morais
 Júnior Pinheiro
Dálber Silva.

Até meados do ano de 1470, as ilhas de São Tomé e Príncipe permaneceram desabitadas. Até que no dia 21 de dezembro desse mesmo ano, os navegadores portugueses, João de Santarém, e Pero de Escobar, descobriram o arquipélago. Mas foi somente no dia 17 de dezembro que eles descobriram a ilha que recebeu o nome de Santo Antão, ou Santo Antônio Abade, que hoje é denominada Ilha do Príncipe por ter pertencido, ao príncipe Dom João, que mais tarde se tornaria o rei Dom João II.
Apesar de serem desabitadas, as ilhas não foram imediatamente colonizadas. Isso só veio a ocorrer, no ano de 1485, quando os colonos portugueses que haviam sido expulsos pela inquisição, por serem os cristãos-novos, começaram a colonizar a ilha. Um dos primeiros colonizadores foi João de Paiva, a quem Dom João II havia doado uma ilha.


Por volta de 1500, os portugueses passaram a cultivar em São Tomé devido ás condições favoráveis de seu clima, a cana-de-açúcar. Fazendo com que a ilha exportasse açúcar para o continente europeu. Além dos lucros obtidos da cana-de-açúcar, ainda havia outras fontes de rendimentos, como: a produção de pimenta, e a exportação de madeira.



Quanto a sua população nessa época, era composta de várias classes sociais: os grandes senhores portugueses, clero, colonos portugueses, escravos, e esforros (eram escravos dos primeiros colonos, e seus descendentes, que haviam recebido a liberdade de Dom Manuel I, através de uma carta de alforria).


No final do século XVI, a ilha viveu um período conturbado, devido ás revoltas angolares, (população que habitava a zona sul da ilha, as quais alguns autores afirmam serem os povos nativos da ilha, já outros acreditam que eram apenas escravos sobreviventes do naufrágio de um navio negreiro), e os ataques de corsários provenientes de nações europeias, além de confrontos internos, entre os colonos.


Referência:

SÃO Tomé e Príncipe – Wikipédia, a enciclopédia livre Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_e_Pr%C3%ADncipe>. Acesso em: 03 jul. 2013.
SÃO Tomé e Príncipe - Infopédia Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$sao-tome-e-principe>. Acesso em: 02 jul. 2013.


PROCESSO de colonização de São Tomé e suas consequências. Disponível em: <http://trabalhosaotomeeprincipe.blogspot.com.br/2011/11/processo-de-colonizacao-de-sao-tome-e.html>. Acesso em: 02 jul. 2013.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A CRIAÇÃO ANIMAL: potenciais e desafios para repensar a economia em Timor Leste

Adelino Lucena
Danisio Vieira
Erlon Silva
Igor Simplício
João Bosco
Valdécio Rodrigues

O setor de criação de animais em Timor Leste apresenta potencialidade significativa para a melhoria da nutrição do povo, sendo possível mediante o acesso a carne e aos derivados do leite disponibilizar os alimentos necessários à vida dos Timorenses. Além disso, a criação de animais pode gerar empregos e altos rendimentos ao país pela a exportação.

De acordo com as pesquisas realizadas pelo CENSOS 2010, por volta de 80% das famílias em Timor criam animais. Além do gado os mais comuns são, cabras, ovelhas, porcos e aves, por exemplo, as galinhas. Veja a distribuição dos animais por famílias conforme o gráfico abaixo:

FAMÍLIAS COM ANIMAIS E NÚMEROS DE ANIMAIS

Fonte: Adaptado do Censos 2010 

Em linhas gerais, percebe-se o grande número de 700.000 galinhas e o número de famílias que criam ultrapassam 100.000. Em relação aos porcos este alcançam pouco mais de 300.000 sendo distribuídos por volta de 100.000 famílias e, por último, temos o gado e a cabra em que apresentam em média 150.000 cabeças cada um e o número de famílias criadoras desses animais ficam em torno de 50.000. 
Apesar do grande número de aves (galinhas), e de animais (porco, gado, cabra) são necessárias novas medidas para viabilizar o setor de criação de animais.
Atualmente, é condicionado por norma do governo que os animais vivam soltos a céu aberto e a maioria dos agricultores não tem costume de cultivar culturas de pasto. Um dos principais agravantes referente à criação animal é o baixo conhecimento dos agricultores sobre a própria criação de animais e sobre saúde animal.
A produção do setor de aves em sistema intensivo é algo que preocupa, pois não apresenta mudança satisfatória, devido os elevados preços da importação de ração concentrada, o baixo preço da exportação de frangos e por serem importados os ovos de galinhas.            
Em Timor há um grande potencial para produção de porcos, de aves e de exportação da carne bovina para a Indonésia, desde que, sejam disponibilizadas políticas de saúde animal para promover vacinas no intuito de reduzir as doenças e, também será necessária a aplicação de recursos na alimentação dos animais.  

Para mais informações acesse:

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fplanipolis.iiep.unesco.org%2Fupload%2FTimor-Leste%2FTimor-Leste_Plano_Desenvolvimento_Estrategico_2011-2030.pdf&ei=9VrVUdW8IouI0QGTcg&usg=AFQjCNHPkm86i-AL1-b4xK1Oeu5fWH09jw 

CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DO TIMOR LESTE

Adelino Lucena
Danisio Vieira
Erlon Silva
Igor Simplício
João Bosco
Valdécio Rodrigues

Em meados do séc. XVI o país foi integrado como território português e pouco tempo mais tarde a região ocidental foi ocupada pelos Holandeses depois de muitos conflitos com os portugueses, o país ficou separado em região leste pertencente a Portugal e oeste com a Holanda.

Depois que a Indonésia ficou independente em 1945 o Timor Leste deixou de ser administrado pela Holanda e tornou-se território Indonésio.Em consequência da revolução do dia 25 de Abril em Portugal pela restauração da república, o Timor Leste entrou no processo de independência e em 28 de Novembro de 1975 esta foi proclamada. Mas 10 dias depois o território foi invadido pelas tropas da Indonésia que acabaram por conquistar a região e começaram um processo de censura contra os povos timorenses.

As nações unidas começaram a intervir enviando tropas ao país a partir daí começou-se o processo de aceitação ou não da Indonésia pela população, e em 1998 foi realizado um reverendo para saber o que a população queria e a mesma preferiu que o país se tornasse independente.

Posteriormente, surgiram muitas manifestações por parte das milícias pró-Indonésia, destruindo grande parte das infraestruturas e assassinando muita gente. Neste período o país sofreu uma queda na economia, onde a maioria da população era do meio rural, sobreviviam da agricultura e pesca e viu suas benfeitorias serem destruídas.


O país restaurou a independência em 20 de Maio de 2002 e naquele ano foi elaborada a sua constituição. E a partir dessa data começou- se o processo do desenvolvimento do país.

ATIVIDADE AGRÍCOLA EM TIMOR LESTE

Adelino Lucena
Danisio Vieira
Erlon Silva
Igor Simplício
João Bosco
Valdécio Rodrigues

A atividade agrícola no Timor Leste deve ser pautada sobre dois pilares; em que o primeiro deve ser voltado para produção agrícola sustentável e o segundo para conservação florestal.

Nessa perspectiva, buscam-se minimizar os impactos causados ao meio ambiente, devido à necessidade de se ter recursos para a atividade agrícola, por exemplo, as nascentes, as florestas, os solos, a fauna, a flora serem bem conservados ou quando possível preservados. Portanto, todos os recursos disponíveis na agricultura em Timor devem ser administrados no intuito de impedir danos à deterioração dos solos e prejuízos ao meio ambiente. Outro fator que requer atenção é o uso abusivo de defensivos agrícolas, de pesticidas, de herbicidas e de todos os demais produtos que degradam os recursos naturais que os agricultores utilizam para a produção.

Justifica-se a necessidade dessa abordagem sustentável sobre o ponto de vista de que, 70% da área em Timor apresenta inclinação superior a 26º, dessa área maior parte é preenchida por famílias rurais que fazem uso dela para cultivar. Só que devido à falta de manejo adequado para essas áreas temos a seguinte situação:

Os terrenos estão degradados devido à erosão dos solos, retenção limitada de humidade e diminuição da fertilidade. Isto contribui para uma baixa produtividade e para uma susceptibilidade elevada de situações de escassez de alimentos.     
(PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO, Pág. 120)

Pensando nessas circunstâncias devem ser tomadas novas medidas para contornar tal situação, pois a agricultura de subsistência é predominante em Timor, mas a mesma se encontra fragilizada sobre os aspectos de produção e de produtividade, devido a uma má qualificação dos agricultores ou pela falta de apoio governamental. Pois, as políticas voltadas para a agricultura no Timor Leste é imprescindível pela quantidade da população rural existente neste país,  seja para melhorar a produção seja para inseri-los no mercado, fortalecendo-os economicamente.

Para mais informações acesse:

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fplanipolis.iiep.unesco.org%2Fupload%2FTimor-Leste%2FTimor-Leste_Plano_Desenvolvimento_Estrategico_2011-2030.pdf&ei=9VrVUdW8IouI0QGTcg&usg=AFQjCNHPkm86i-AL1-b4xK1Oeu5fWH09jw 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Geografia Agrária do Brasil

Ananda Bomfim
Bruna Tomaz
Ednângelo Duarte
Evanir Brasil
Rafaela Arruda
Rafaelly Aguiar

A Geografia Agrária apresenta uma história muito particular no tocante ao desenvolvimento da Geografia: conhecer a superfície da terra e detectar as formas de exploração (cultivos, técnicas) aparece como a primeira forma de analisar a agricultura (FERREIRA, 2011).
O conhecimento dos recursos naturais (solo, clima, vegetação, minerais de interesse agrícola e relevo) e das características socioeconômicas (população, produção, evolução da fronteira agrícola e uso atual) constituem o embasamento indispensável para a avaliação do potencial de uso das terras necessárias para a identificação das áreas passíveis de utilização com atividades agrícolas sustentáveis e das áreas que devem ser preservadas.
O debate sobre a questão agrária brasileira está intimamente ligado ao processo histórico de colonização do país. De acordo com Girardi (2008), no Brasil, historicamente a agricultura camponesa desempenhou papel crucial para o desenvolvimento das grandes culturas de exportação e das atividades mineradoras. Considera-se a agricultura como umas das principais bases da economia do país, desde os primórdios da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da produção.
O avanço tecnológico possibilitou que o Brasil se transformasse em um dos principais países produtores agrícolas do mundo. Graças a esses avanços, hoje o país ocupa áreas que há poucas décadas eram consideradas impróprias para a agricultura.
A maior parte do território brasileiro é designada à agropecuária, o que faz do país um grande produtor agrícola. Na estrutura fundiária a maior parte da área agrícola é ocupada por grandes imóveis rurais. As concentrações e as relações estão divididas em estrutura fundiária, latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo rural.
O agronegócio representa mais de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que representa a soma de todas as riquezas produzidas no País.
No ano de 2006, o IBGE realizou o Censo Agropecuário Brasileiro. Nele, verificou-se a força e a importância da agricultura familiar para a produção de alimentos no país. Aproximadamente 84,4% dos estabelecimentos agropecuários do país são da agricultura familiar.
De acordo com Almeida, apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas adotadas ainda privilegiam os latifundiários.
Hoje é a agroindústria que domina o mercado, tendo deixado desempregados inúmeros trabalhadores rurais.
Referências
ALMEIDA, Regis Rodrigues de. Agricultura familiar. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/agricultura-familiar.htm>. Acesso em: 01 jul. 2013.
BARLACH, Runa. Agricultura Brasileira: História, Tipos de Cultivo e Mecanização. Disponível em: <http://www.fontedosaber.com/geografia/agricultura-brasileira.html>. Acesso em: 01 jul. 2013.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia  e Estatística - IBGE. Censo Agropecuário: Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/51/agro_2006.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2013
CARVALHO, Joelson Gonçalves de. Agricultura e questão agrária no Brasil: – condicionantes estruturais da concentração fundiária. Disponível em: <http://rediu.org/GONCALVES.mesa11.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2013.
Emprego e Trabalho na Agricultura Brasileira / Antônio Márcio Buainain e Claudio Salvadori Dedecca (Coordenadores) Carlos Miranda e Breno Tiburcio (Organizadores da Série); Marcio Pochmann...[et.al] (autores) – Brasília: IICA, 2008. (Série Desenvolvimento Rural  Sustentável; v.9) p.512.
FERREIRA, Darlene A. de Oliveira. Geografia Agrária no Brasil: conceituação e periodização. Disponível em: <http://xa.yimg.com/kq/groups/22741492/588110108/name/GeografiaAgr%C3%A1rianoBrasil.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2013.
GIRARDI, Eduardo Paulo. Atlas da questão agrária brasileira: A agricultura na ocupação do território brasileiro. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/agricultura_ocupacao.htm>. Acesso em: 01 jul. 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Moçambique: geografia e História

J. Wilson N. de Souza
Eliene Campelo
Fernando de Barros Pinto
Joana D'arc Feitosa 
Natália Guimarães
Alana Rodrigues
Situada no Sudoeste da África, mais propriamente na costa oriental encontra-se Moçambique. Banhado pelo Oceano Índico e fazendo limites com a Tanzania, Malawi, Zambia, Zimbabwé, África do Sul e Swazilandia.
De acordo com o censo de 2007, Moçambique tinha aproximadamente uma população de 20.579.225, o que nos dias atuais já deve chegar na casa dos 23.515.934.
Historicamente, sabe-se que Moçambique foi colonizada por Portugal, e que o mesmo extraiu riquezas da terra, e muito provavelmente degradou o solo. A penetração mercantil  começou com o Ouro, passando pelo Marfim e terminando com os escravos. O interesse foi tão grande que Portugal, depois de um tempo colocou em Moçambique companhias privadas que se dedicavam a agricultura, exploração mineira e construção de vias rodoviárias e ferroviárias, usando sempre mão de obra dos escravos. Após a independencia Moçambique herdou uma estrutura económica que separava o Norte e o Sul do país, e o campo e a cidade, sendo o Sul e a cidade mais desenvolvidas que o Norte e o campo.
Geograficamente, o clima predominante é  tropical e húmido, e a época chuvosa ocorre entre os meses de Outubro e Abril.
Falando do relevo, a metado norte é um grande planalto, com uma pequena planície costeira, e no interior faz limite com maciços montanhosos, enquanto a metade sul é uma larga planície, coberta por savanas e cortada pelo vale de vários rios. O território é constituído em cerca de 45% de planícies, e 13% constituindo zonas montanhosas.
O solo é bastante rico e variável, na parte meridional é arenoso avermelhado ou branco (possivelmente derivados de areias marinhas antigas não consolidadas); na zona central o solo é argiloso escuro; na região a norte pode-se encontrar em intervalos de formações montanhosas solos leves e escuros, e novamente avermelhados.
A rede hidrográfica do país é composta por mais de 50 rios, onde podemos citar o rio Zambeze, Limpopo e Rovuma.
Hoje em dia um dos principais problemas que afecta o país, é a migração dos povos do campo para a cidade, deixando de lado as comunidades rurais e se adentrando cada vez mais nas urbanas, tema da próxima postagem.

Referencias:
- Resumo Histórico. Disponível em: < http://www.portaldogoverno.gov.mz/Mozambique/resHistorico> Acesso em 01 de Julho de 2013.
- Moçambique. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique> Acesso em 01 de Julho de 2013.
- Moçambique. Disponível em: < http://www.infopedia.pt/$mocambique> Acesso em 01 de Julho de 2013.
- Geografia de Moçambique. Disponível em: < http://imigrantes.no.sapo.pt/page2mocGeo.html> Acesso em 01 de Julho de 2013.




UM RECORTE DE CABO VERDE

Ananda Bezerra Bomfim
Bruna Tomaz Tinoco
Ednângelo Duarte Pereira
Evanir Brasil Germano
Rafaela da Silva Arruda
Rafaelly de Aguiar da Silva

Cabo Verde foi descoberto no século XV, por volta de 1460, pelos navegadores portugueses, numa das várias viagens de descobrimento feito por este povo. Como colónia portuguesa, Cabo Verde foi povoado por gentes vinda fundamentalmente de África e em menor escala da Europa. De entre as funções desempenhadas por Cabo Verde para a metrópole portuguesa destaca-se a de ponto de escala para abastecimento dos navios que cruzavam o Atlântico. Após cerca de cinco séculos de domínio português, Cabo Verde alcançou a independência, no dia 5 de Julho de 1975, tornando-se num Estado soberano.
1 – Origem e localização geográfica
 O arquipélago de Cabo Verde está localizado, conforme a figura 1 abaixo indicado, no continente africano na margem oriental do Atlântico Norte, a uma distância aproximada de 450 km do cabo, na costa senegalesa, que lhe deu o nome, e a cerca de 1400 km a SSW das Ilhas Canárias (MIRANDA, 2008).
Fig 1 – Localização geográfica de Cabo Verde.       
(Google Earth, 2013)

(Google Earth, 2013)

De acordo com Miranda (2008) no seu conjunto de ilhas, cabo verde cobre uma área emersa de cerca de 4.033 km², emparcelada em dez ilhas e treze ilhéus divididos em dois grupos em conformidade com a posição relativa ao vento (figura 2). O grupo de Barlavento (onde sobra o vento), situado a Norte, é constituído pelas ilhas de Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Sal e Boavista e os ilhéus Boi, Pássaros, Branco, Raso, Rabo de Junco, Curral de Dado, Fragata, Chano e Baluarte e o grupo de Sotavento (oposto à direção onde sopra o vento), a Sul, é composto pelas ilhas de Maio, Santiago, Fogo e Brava e os ilhéus Santa Maria, Grande, Luís Carneiro e de Cima.

Fig 2 – Arquipélago de Cabo Verde
Desta forma segundo Miranda (2008) a dispersão das ilhas define uma vasta área marítima, tanto entre as ilhas como em torno do arquipélago, concretizando uma zona económica exclusiva de cerca de 750 000 km².
A dimensão das ilhas que compõem o arquipélago é muito variável, sendo Santiago a maior das ilhas, com 991 km², e Santa Luzia a mais pequena das ilhas, com apenas 35 km².
Os principais meios económicos são a agricultura, a riqueza marinha do arquipélago, a prestação de serviços que corresponde a 80% do PIB, e mais recentemente o turismo que tem ganhado crescente relevância. As principais ilhas turísticas são a Ilha do Sal e a Ilha da Boa Vista.
A agricultura sofre com os constantes períodos de seca e carece de uma melhor infraestrutura e modernização das técnicas agrícolas, acredita-se que os investimentos que melhor atenderiam a essa necessidade seriam através de uma melhor educação dos cultivadores e da organização de um mercado de consumo dos produtos.
Portugal tem fortemente cooperado e ajudado Cabo Verde a nível económico e social, o que resultou na indexação de sua moeda, o escudo cabo-verdiano, ao Euro, e no crescimento de sua economia interna. O ex-primeiro-ministro de Portugal, José Durão Barroso, e Presidente da Comissão Europeia no segundo semestre de 2004, prometeu integrar Cabo Verde à área de influência da União Europeia, através de maior cooperação com Portugal.
Contudo é importante destacar que, a economia cabo-verdiana, desenvolveu-se significativamente desde o final da última década, nos dias atuais esta transformação é sustentada por um vasto programa de infraestrutura por parte do governo em domínios vitais como os transportes terrestres, os transportes marítimos, os transportes aéreos, as comunicações, entre outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

MIRANDA, Carlos Varela. Incidência da insularidade no processo de desenvolvimento socio-económico. Disponível em: http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/handle/10961/1627. Acesso em: 29/06/2013.

Site consultado:


Caracterização da Agricultura em Moçambique

J. Wilson N. de Souza
Eliene Campelo
Fernando de Barros Pinto
Joana D'arc Feitosa 
Natália Guimarães
Alana Rodrigues


A produção agrícola moçambicana é realizada por dois setores: o empresarial e o familiar. As províncias do centro e norte têm maior potencial agrícola que outras áreas do país, solos mais férteis, chuvas abundantes e geralmente produzem excedentes agrícolas. No sul do país o clima é mais seco, o solo é ruim e desastres naturais como enchentes e secas são ocorrências periódicas. Junto com as comunidades costeiras que sofrem de isolamento extremo, essas são as áreas mais pobres do país. Em Moçambique a maior porcentagem da população vive na zona rural (70%) dedicando-se exclusivamente à agricultura familiar caracterizada por pequenas propriedades que cultivam menos de 5 ha. Este setor detém cerca 99% das unidades agrícolas e ocupam entre 90% a 95% de toda área cultivada do país. Em 2005 estas propriedades totalizavam 3.090.197 unidades, as médias e grandes propriedades, por sua vez, totalizavam 37.296 e 429 unidades respectivamente.
A pobreza em Moçambique, embora reduzido de 70% em 1997 para 54% em 2003, ainda é um problema grave e fenômeno predominantemente rural, 80% da população pobre dos pais está na zona rural, esta população, como já dito, vive principalmente de atividades agro-silvo-pastoril de pequena escala. A agricultura constitui a principal fonte de alimento e renda das famílias, agricultores e pescadores geralmente produzem o suficiente para atender às necessidades básicas de alimento de suas famílias, tendo em alguns casos um pequeno excedente para venda. A renda do cultivo e da pescaria é insuficiente e a maioria da população rural sobrevive no nível da subsistência. Da diversidade de produtos alimentares destacam-se o milho (80% das explorações) e a mandioca (71% das explorações). Acerca da produção animal sabe-se que apenas 3,3% das pequenas propriedades têm gado, 71% criam galinhas, 27% caprinos, 16% suínos e cerca de 11% utilizam tração animal. O corte de lenha e estacas são produtos florestais de 46% e 30% das pequenas e médias propriedades respectivamente.
Dos meios de produção e serviços apenas cerca de 11% das pequenas propriedades irrigam, 3,7% usam fertilizantes, 6,7% utilizam pesticidas e 16% aproximadamente contratam mão de obra. Dados de 2005 mostram que apenas 2% das famílias vacinaram galinhas (criação dominante em todas as regiões do país), 3% vacinaram outros animais, enquanto menos de 3% receberam assistência técnica. Os serviços de extensão são limitados, dos 128 distritos do país apenas 55 estão cobertos por serviços públicos. Apesar do esforço que estes serviços recebem da contribuição de ONGs a sua cobertura é relativamente fraca.

SITOE, Tomás A. AGRICULTURA FAMILIAR EM MOÇAMBIQUE ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Maputo, Junho de 2005.

SAMBO, B. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO RURAL: SUCESSOS E RETROCESSOS. www.booksambo.net, Maputo, 2008.

FIDA. HABILITAR OS POBRES RURAIS A SUPERAR A POBREZA EM MOÇAMBIQUE. <www.ifad.org>, maio 2010.


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