Ananda Bomfim
Bruna Tomaz
Ednângelo Duarte
Evanir Brasil
Rafaela Arruda
Rafaelly Aguiar
A Geografia Agrária apresenta uma história
muito particular no tocante ao desenvolvimento da Geografia: conhecer a
superfície da terra e detectar as formas de exploração (cultivos, técnicas)
aparece como a primeira forma de analisar a agricultura (FERREIRA, 2011).
O conhecimento dos recursos
naturais (solo, clima, vegetação, minerais de interesse agrícola e relevo) e
das características socioeconômicas (população, produção, evolução da fronteira
agrícola e uso atual) constituem o embasamento indispensável para a avaliação
do potencial de uso das terras necessárias para a identificação das áreas
passíveis de utilização com atividades agrícolas sustentáveis e das áreas que
devem ser preservadas.
O debate sobre a questão agrária brasileira
está intimamente ligado ao processo histórico de colonização do país. De acordo
com Girardi (2008), no Brasil, historicamente a
agricultura camponesa desempenhou papel crucial para o desenvolvimento das
grandes culturas de exportação e das atividades mineradoras. Considera-se a
agricultura como umas das principais bases da economia do país, desde os
primórdios da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas
para a diversificação da produção.
O avanço tecnológico
possibilitou que o Brasil se transformasse em um dos principais países
produtores agrícolas do mundo. Graças a esses avanços, hoje o país ocupa áreas
que há poucas décadas eram consideradas impróprias para a agricultura.
A maior parte do território
brasileiro é designada à agropecuária, o que faz do país um grande produtor
agrícola. Na estrutura fundiária a maior parte da área agrícola é ocupada por
grandes imóveis rurais. As concentrações e as relações estão divididas em
estrutura fundiária, latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo rural.
O agronegócio representa
mais de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que representa a soma de
todas as riquezas produzidas no País.
No ano de 2006, o IBGE
realizou o Censo Agropecuário Brasileiro. Nele, verificou-se a força e a
importância da agricultura familiar para a produção de alimentos no país.
Aproximadamente 84,4% dos estabelecimentos agropecuários do país são da
agricultura familiar.
De acordo com Almeida, apesar
da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas
adotadas ainda privilegiam os latifundiários.
Hoje é a agroindústria que
domina o mercado, tendo deixado desempregados inúmeros trabalhadores rurais.
Referências
ALMEIDA, Regis Rodrigues de. Agricultura
familiar. Disponível em:
<http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/agricultura-familiar.htm>.
Acesso em: 01 jul. 2013.
BARLACH, Runa. Agricultura Brasileira: História,
Tipos de Cultivo e Mecanização. Disponível em: <http://www.fontedosaber.com/geografia/agricultura-brasileira.html>.
Acesso em: 01 jul. 2013.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE. Censo Agropecuário: Brasil, Grandes
Regiões e Unidades da Federação. Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/51/agro_2006.pdf>.
Acesso em: 01 jul. 2013
CARVALHO, Joelson Gonçalves de. Agricultura
e questão agrária no Brasil: –
condicionantes estruturais da concentração fundiária. Disponível em: <http://rediu.org/GONCALVES.mesa11.pdf>.
Acesso em: 01 jul. 2013.
Emprego
e Trabalho na Agricultura Brasileira / Antônio Márcio Buainain e Claudio Salvadori
Dedecca (Coordenadores) Carlos Miranda e Breno Tiburcio (Organizadores da Série);
Marcio Pochmann...[et.al] (autores) – Brasília: IICA, 2008. (Série
Desenvolvimento Rural Sustentável; v.9) p.512.
FERREIRA,
Darlene A. de Oliveira. Geografia Agrária no Brasil: conceituação
e periodização. Disponível em: <http://xa.yimg.com/kq/groups/22741492/588110108/name/GeografiaAgr%C3%A1rianoBrasil.pdf>.
Acesso em: 01 jul. 2013.
GIRARDI, Eduardo Paulo. Atlas
da questão agrária brasileira: A agricultura na ocupação do
território brasileiro. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/agricultura_ocupacao.htm>.
Acesso em: 01 jul. 2013
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